As perfeitinhas da Gabi

Gabi é famosa entre nós, baunilhetes, pela perfeição com que confecciona suas miniaturas de bonecas.

Mas vejam se não temos razão?

Não dá vontade de ter todas essas bruxinhas simpáticas "voando" pela casa?

E essa que parece uma japonezinha pronta para passear? E a costureira abraçando carinhosamente seus pedacinhos de pano?

E as três irmãzinhas nipônicas, discretas e lindas?

Gabi é uma artista e tudo o que se propõe a fazer fica lindo e inimitável! 

É sempre um grande prazer contemplar seu trabalho! 

Sobre bonecas e xícaras

Semana passada, quinta-feira, reunião do Clubinho de Patch Marília Baunilha. Tema da aula : boneca na xícara. Professora: Gabi. Alunas: Télcia e eu.

As fotos formam um quase PAP com a Télcia  porque não havia mais alunas - Renatinha, sumidíssima;  Maristela, niteroizando; Zezé, cirurgia na boca; Pat, administrando a Vila.

Mas até que gostei. Gabi na retaguarda, orientando as alunas ao vivo e os filhos pelo telefone. Eu, fotógrafa.

Mas ficou legal.

Télcia no corta, recorta da bonequinha.

Vai pra máquina costurar o corpinho, a cabeça e os bracinhos.

Na hora de mexer com plumante, máscara e ar livre por causa da alergia.

Volta para finalizar o cabelinho.

E, pronto! Aqui está ela, linda e delicada, com rostinho pintado pela Gabi.

Esta é da professora, moreninha e vestido de duas cores.

A minha loirinha não coube na caneca que levei.

As três bonequinhas felizes por terem se conhecido naquela hora e, como as baunilhetes, amigas para sempre.

Já em casa e dentro de uma caneca competente, com arremate de lacinhos verdes na roupa e nos cabelos.

Adoramos fazer. Tanto que já fiz uma outra, com cabelinhos azuis.

Obrigada, professora Gabi! Você é óóóóótima!

A hora e a vez da neta

Mamãe fez uma encomenda: a neta precisava de guardanapos para estender na mesa da merenda na escola. 

Vovó adorou a ideia e logo foi cortando e costurando e imaginando a surpresa da neta com as estampas dos guardanapos.

Mamãe pediu dois. Vovó se empolgou e fez quatro. 

Mamãe pediu para fazer mais um para a amiguinha da neta. Vovó fez dois.

E lá se foi feliz da vida com seis guardanapos novinhos para o correio. Sedex que era para chegar mais depressa.

Neta amou!!!! Ficou com os seis. Amiguinha dançou!!!

Minha velhinha e fiel Vigorelli vibrou ao costurar as bainhas dos tecidos lindinhos comprados na Vila das Artes.

Cupcakes e cachorrinhos. Certeza de agradar.

Desses tecidos mais antiguinhos sobraram os pedacinhos necessários para existirem enquanto guardanapos.

Gatinhos e maçãs. Para lembrar brincadeiras e fominha gostosa enquanto espera a aula de ballet.

Quer felicidade maior do que agradar a um neta? 

Casinhas e porta-copos ou vice-versa

Tantos assuntos a tratar e quase que a aula que a Gabi deu na semana passada remonta à aula de hoje.

Na quinta passada aprendemos a fazer porta-copos que viram enfeite de parede ou enfeite de parede que pode servir de porta-copos. Uma belezura!

Gabi ajuda a amiga Télcia a escolher os melhores paninhos para o trabalho.

Zezé, concentrada em cortar os quadradinhos, ouve histórias da Patrícia.

Quase pronto, o trabalho da Télcia ficou lindo. Só faltam os botões para encadear cada quadradinho.

Escolhidos os melhores tecidos, o trabalho da Zezé vai ficar lindo depois de pronto.

Não consegui nem começar o meu durante a aula,  pois a mudança de apartamento deixou meu ateliê de pernas para o ar.

Mas fiz a lição de casa e terminei tudo direitinho, como orientado pela professora Gabi. Vou levá-lo hoje, prontinh, para que a professora o veja e dê a sua nota.

É um trabalho de grande efeito, útil e lindo! Obrigada, mais uma vez, professora querida!

A boneca Angélica... se me for permitido

Na última reunião do Clubinho de Patch Marília Baunilha, Télcia disse que tinha uma surpresa para nós. Fez todas nós fecharmos os olhos e só abrirmos quando ela mandasse. Pedido e atendido. Foi então que a Pequena Télcia tirou da sacola esta encantadora boneca que ela fez durante a semana que passou.

É claro que nos amontoamos em cima da boneca para ver melhor toda aquela maravilha.

Aí ela pediu que, no post, eu dissesse que esta boneca foi um dos primeiros projetos que ela comprou da Letícia Castilho, nossa rainha das bonecas, mas que nunca havia tido coragem de fazer.

Agora, mais experiente nas artes bonecais, arriscou e acertou. Eis aí a linda boneca diferente de todas  as que ela já havia feito.

A lindinha, toda comportada, com seu ursinho no colo.

De pé, para se ter uma ideia do tamanho.

Se a Télcia me permitir, darei a ela o nome de Angélica, em homenagem ao livro do mesmo nome, da grande escritora de livros infanto-juvenis Lígia Bojunga Nunes. No livro, Angélica, a protagonista, é uma cegonha que, em determinada fase da vida, pede permissão aos pais para sair pelo mundo em busca de novas aventuras e novos conhecimentos. Os pais consentem desde que ela use um botão na cabeça "que é para abotoar as ideias" e não se perder nesse mundão cada vez mais difícil e perigoso.

A bonequinha deve ser, assim, a criatura mais ajuizada que a Télcia já fez, o que é uma grande incoerência, em se tratando da criadora.

Detalhes adoráveis. Daí o nome "sapato boneca"!

Traje completo. 

Detalhe da cabecinha da ajuizada Angélica, vista por trás. Do lado esquerdo um lindo laço para complementar a feminilidade da garota..

Uma outra coleção...

Acho que comecei uma outra coleção. Já tenho uma, que comecei por acaso - xícaras, canecas e afins. Adoro!

Agora tenho ganhado tantas sacolas lindas que acho que, novamente por acaso, comecei uma outra - a das sacolas lindas e criativas.

Ganhei esta da filha que mora em Campinas e que, numa visita ao Museu da Energia em Itu, me trouxe uma sacola de lembrança.

A estampa é vintage, muito linda.

O anúncio foi mantido exatamente como quando foi publicado. Só não sei se era colorido ou em preto e branco, mas combinou direitinho comigo - também não sou cozinheira.

Que bonito e ingênuo o texto que fazia a propaganda do produto em questão.

Muito criativa a ideia do Museu da Energia. Adorei o presente. Uma lembrança para as próximas gerações. 

Uma senhorita trabalhadeira

Quando veio me visitar, na Páscoa, minha filha mais velha me trouxe esta senhorita que não para de trabalhar. Tricota noite e dia. Acho que é a encarnação da Penélope, que bordava de dia e desmanchava seu trabalho à noite, na esperança de que seu amado Ulisses chegasse para salvá-la.

Mitologias à parte, a galinha  é uma graça. Tantos detalhes perfeitos encantam a todos que a vêem sobre a estante na minha sala.

Ela foi comprada na Feirinha do Centro de Convivência  em Campinas e traz um selo escrito "bicho é de pano".  Adorei o presente e dou os parabéns para a artesã que a confeccionou.

De bobs na cabeça e um lenço que mal tenta escondê-los ainda tem um pregador de roupas na crista que é para nada atrapalhar seu trabalho.

Toda comportada e elegante em seu vestido de oncinha.

Detalhe da cabeça.

Das asas saem as agulhas de tricô que, por si só, já são um mimo.

E o trabalho, talvez seja um cachecol para o inverno que vem aí, é verde e macio.

Uma lindeza que divide espaço com as minhas Tildas, entre livros, cds, dvds, presentes da Pepa e da Vi, presentes das baunilhetes e de mil lembranças queridas. 

Almofadas que voaram para longe

Maristela se esmerou no enxoval da casa do filho que vai estudar longe. O rapaz não vai sentir falta de casa no quesito conforto e belezas feitas pela mãe.

Seu último trabalho foram quatro almofadas maravilhosas que a Maristela fez questão de nos mostrar antes de viajar para acompanhar o filho.

O rapaz lembrou bem: "Casa de menino, hein mãe? Não se esqueça de que é casa de menino!"

Tom sóbrios e desenhos geométricos para agradar ao gosto do filho.

Uma um pouco mais alegrinha. Um pequeno deslize...

E a última maravilhosa, toda feita com tiras verdes, do escuro para o claro. 

Maristela vai ter que tirar fotos do sofá com as almofadas prontas par vermos  porque vamos ficar curiosíssimas. 

Uma visita ilustre

Quinta-feira, dia 11 de abril, recebemos a visita da jornalista Célia Ribeiro para uma entrevista conosco. 

Foi uma festa! Célia parece que nos conhecia há anos, quase uma baunilhete.

Ela nos deixou bem à vontade, ligou o gravador, fez perguntas, falamos demais e, além de tudo, participou de nossas brincadeiras.

Uma simpatia!

Célia, gravador e máquina fotográfica, ouve as histórias das baunilhetes.

Télcia conta à jornalista como se tornou compositora dentro do Clubinho e fez todo mundo cantar.

Patrícia e Renata não se aguentam com as palhaçadas da amiga.

Célia entra no clima!

No final, foto para a posteridade. Nas mãos de Célia um jogo de porta-copos, presente da Maristela.

Na ocasião, a jornalista fotografou o passo-a-passo  do porta-copos feito pela Maristela e publicou no jornal Correio Mariliense, edição de domingo, juntamente com uma  linda reportagem sobre nosso grupo.

Adoramos tê-la conosco, Célia querida, e agradecemos muito por ter feito um retrato tão maravilhoso do grupo. Seja sempre bem-vinda!

Quanto mais juntas, melhor!

Que delícia nossa reunião de ontem! O Clubinho de Patch estava todo lá na Vila das Artes. Maristela, Télcia, Gabi, Renata, Pat, Miramar, eu e Zezé.

Depois de algumas reuniões com pouca audiência, finalmente todas juntas! E a comemoração foi grande e deliciosa! Matamos a saudade de quem fazia tempo que não víamos, curtimos trabalhinhos feitos em casa, programamos as próximas reuniões, etc. etc.

Bão dimais!!!!!

No final da aula da Maristela, todas posando com alguns trabalhos concluídos. Fizemos um protetor de porta, aquelas famosas "cobras", mas dessa vez, duplas. Protege contra entrada de insetos e outros objetos estranhos. Maristela com o seu trabalho, feito numa cor escura de tecido porque vai para o apartamento do filho que vai estudar em outra cidade. O da Renatinha, todo em verde esperança. O meu, seguro pela Miramar e pela Patrícia, em chitinha portuguesa, tecido que ganhei de uma amiga querida. E o da Zezé, como não podia deixar de ser, lindérrimo em mescla com aplicações de fuxico. Um luuuuuxo!

Tudo é trabalho, depois dos beijinhos e abraços e carinhos sem ter fim...

Télcia, escondida atrás da mão recorta o tecido para fazer a galinha-alfineteiro que não fez na aula anterior. Maristela, pronta para atender as alunas em qualquer dificuldade que aparecesse. Pat, sonhando com os tecidinhos maravilhosos que chegaram nesse dia na Vila. Gabi, também fazendo a galinha alfineteiro e Renata, cortando sua cobra verde.

A cereja do bolo do dia foi uma pequena confusão da Télcia com as palavras Corrente e concorrente que ela leu num e-mail que a Maristela mandou para nós. Aliás, a Télcia é senhora e dona em confundir palavras. A história que ela tem quando confundiu Poncílio com pão sírio é de rolar de rir. Um dia eu conto.

Gabi e Renata não se aguentam de tanto rir com a confusão da Télcia. Acho que Miramar não ouviu porque está muito séria.

Também teve pausa para o delicioso lanche: torta de frango e torta de palmito da Zezé, Bolo da Amizade da Télcia e bolo mesclado da Patrícia. Tudo ma-ra-vi-lho-so!!!

Teve sorteio? Claro que teve! Sabonetes que ganhei num sorteio da internet e que a Télcia faturou.

E um mimo que a Zezé trouxe da Sétima Brazil Patchwork Show e quem ganhou foi a Renata e que tratou de pendurar na blusa,  toda orgulhosa.

Também recebemos visita ilustre, mas isso só contarei na próxima postagem. 

Segredo...