Formas

Uma das formas  de que gosto muito é o laço. É tão delicado, seja ele simples ou cheio de camadas, feito de tecido ou de um simples barbante. Isso sem contar o significado adjacente que ele contém. 

Não resisto a um trabalho onde aparece um belo laço.

Já mostrei aqui no blog outras toalhas com laço. Estas da foto terminei recentemente.

Versão com bolinhas. No verso os tecidos são estampadinhos.

Depois de refilar tecidos, sempre, com as sobrinhas, já vou deixando os lacinhos prontos para um eventual pacote de presente.

Descobri estas bolsinhas com laços  na Net. Adorei fazer. 

Cores

O que será que enfeitiça a ponto de virar compulsão? As cores? As padronagens? A textura? Não sei. Só sei que nesse negócio de comprar tecido vale o ditado que diz que "o que os olhos não veem, o coração não sente". Eu adaptaria para "o que os olhos não veem, o bolso não compra". E haja bolso, hein...?

Minha coleção de rosas, vermelhos e lilases

A pilha de azuis.

Bolinhas.

Faltou fotografar os verdes, os amarelos, os listrados, os lisos, os xadrezes grandes, os xadrezes pequenos...

Madrugada

Na família o sono é bem dividido. Mãe, irmã e irmão dormem bem; pai, outra irmã e eu acordamos a noite inteira e dormimos pouco. 

Então, o que fazer nas madrugadas? Costurar, é claro. O silêncio é gostoso, o trabalho rende. 

Pela janela do apartamento a luz da avenida iluminada no meio de uma fraca neblina transmite paz e sossego.

No ateliê, o café quentinho ajuda a afastar fiapos de sono e aquece a alma.

Sobre a bancada os tecidos adquiridos nas últimas compras esperam, em fila,  para serem transformados em projetos que ainda estão na cabeça.

No pequeno ateliê a máquina de costura, minha fiel companheira de madrugadas, nem pensa em ser substituída por uma mais moderna e poderosa. Ela me basta. 

Uma aula saborosa

A última aula no Clubinho de Patch foi dada pela Gabi. Não pude estar presente. Estava em Campinas visitando filha, genro e netas. Senti muito a falta das meninas. Para amenizar a saudade, na hora da aula, liguei para o celular da Maristela e o que ouço? Um coral de 7 vozes gritando " Perdeu! Perdeu! Perdeu!" É claro que perdi. Perdi as gargalhadas, as piadas, as histórias, a aula gostosa. Só não perdi as fotos que a generosa Zezé me mandou por e-mail. 

Renata, Regina e Miramar riscando, costurando e rindo, é claro.

Para o registro oficial, Renata, Miramar, Zezé, Regina(sentada), Maristela (o pão ficou ótimo na foto), Télcia e Gabi.

As frutas que a Gabi ensinou a fazer: peras e maçãs em dois tamanhos. Quando cheguei da viagem, Miramar me emprestou seus moldes, me deu as instruções sobre como fazê-las e ainda me presenteou com a maçã maior que ela fez na aula, aquela bonitona ali no meio, em rosa e vermelho,  perto da pera verde. Até que não perdi tudo, não é "linguarudas" queridas? 

Barrados

Outro dia, pesquisando na net, descobri como colocar barrados em panos de prato de uma maneira simples e inovadora. Para mim, amadora nas artes costurais,  foi a descoberta da pólvora. 

Comprei 50cm de tecido para pano de prato, fiz bainha em três dos quatro lados e apliquei um tecidinho desses que os armarinhos vendem as tiras já cortadas.

Para enfeitar mais um pouco, apliquei uma maçã com pontos caseados à mão, fiz uma alcinha de viés (inspirada na amiga Alba) e uma folhinha de crochê.

Neste outro, usando o mesmo tipo de tiras já cortadas, recortei os cogumelos e apliquei com o mesmo ponto caseado. 

As duas filhas ganharam  de presente as experiências da mãe.

O site que me ensinou foi o http://www.programaartebrasil.com.br/.

Compras justificadas

Já contei que nossa cidade ganhou uma loja maravilhosa que está trazendo tecidos diferentes e irresistíveis. Marina Pimentel soube como alimentar nossa sede insaciável de ter paninhos e mais paninhos. Isso sem contar com as outras lojas, já tradicionais na cidade,  que têm um estoque invejável de 100% algodão. Assim sendo, fiquei convicta de que, quando viajasse, não precisaria sair correndo para visitar lojas de tecidos em outras cidades.

Ledo engano...

 

Estes aqui são da última aquisição no Marina Pimentel Atelier.

Estes também. 

Mas... esta semana em Campinas, acompanhando minha filha ao médico que ficava a 50m da RG Tecidos, enquanto esperava... assim como quem não quer nada... fui dar uma espiadinha na loja. 

Claro que saí de lá com esses 4 belezinhas aí de cima.

Mas, tenho um método infalível para aplacar a minha culpa. Chego em casa, molho os tecidos, ponho para secar, passo e coloco em cima da minha bancada . Enquanto não faço, pelo menos, um trabalho com cada um deles, eles não são guardados.  Será que justifiquei legal?

As amigas do Clubinho vão ganhar estas lembrancinhas da viagem. Serão sorteados, um de cada vez, viu Maristela?

Neta de sorte

Que tal ter uma avó costureira e artista? É a sorte da Maria Antônia ter uma avó como minha amiga e vizinha Alba. Se acham que estou exagerando, olhem as fotos do vestido que ela fez para a neta participar da festa junina do colégio.

Um luxo de acessório - a valisete para combinar com o vestido.

A tiara com alcinhas que prendem o cabelo em marias-chiquinhas.

O detalhe do cinto.

Alguém imagina "remendos" tão chiques?

O vestido foi feito à distância, já que a neta não mora na mesma cidade que a avó. Mas o amor da avó não a deixa se esquecer das medidas da neta e o vestido vai servir direitinho, com toda a certeza.

Bonequinhas visitadeiras

Quando nos reunimos na casa da Renata, no dia 9, recebemos, também, a visita de algumas bonequinhas incrivelmente lindas , levadas por suas donas e criadoras baunilhetes

.

Segurando seu cachorrinho salsicha, a boneca feita pela Télcia no último curso da Letícia Castilho. A boneca loirinha e a gorducha feitas pela Maristela no mesmo curso.

A pequetita, embaixo, também é produção da Télcia. Suas donas, todas orgulhosas de suas crias, as levaram para mostrá-las às amigas.

Esta miniatura de cadeira foi presente da Renata para a Gabi. Todas as senhoritas aí de cima quiseram ser fotografadas sentadas nela.

A espevitada do cachorrinho foi a primeira.

Esta outra foi presente da Télcia para a Renata, em agradecimento pela acolhida carinhosa ao Clubinho. Tratou logo de se colocar entre os lindos cristais de sua dona. 

Xadrez no babador

Comprei estes xadrezes na Loja Entrelinhas. Quando a Sílvia e a Silveli telefonam para avisar que chegaram tecidos novos, é difícil resistir. Além de termos a certeza de que encontraremos coisas lindas para renovar nossos estoques, é sempre um grande prazer encontrar estas amigas queridas. Fiquei encantadas com as padronagens desses dois aí embaixo e logo tratei de trazê-los para minha coleção.

Mas o que costurar? A dúvida durou pouco.

Já fazia algum tempo que tinha visto os moldes desses babadores na Net e esperava apenas um tempinho disponível e tecidos adequados para fazê-los.

Juntei a fome e a vontade de comer, literalmente, do neto e fiz esses dois. Um com o xadrez verdinho da Entrelinhas e outro com um xadrez azul que eu já tinha. Pedro e eu adoramos o resultado. Os babadores protegem muito bem as roupinhas dos respingos de sucos e papinhas e podem ser usados dois lados. Já fiz alguns modelos em cores femininas para levar pro Bazar de Natal. 

Para um bazar que se aproxima

Como assim, se aproxima? Não vai haver bazar só no Natal? 

Pois é, estou fazendo estes trabalhos para nosso Bazar de Natal, porque o Natal já está aí, ó...

Inspirada nos tecidos que comprei da Marina Pimentel, em sua novíssima e linda loja, fiz este lugar americano. Me inspirei numa revista.  Fiz mais um, mas me esqueci de fotografar. Coloquei pratos e talheres para testar, e acho que ficou de bom tamanho.

Adorei fazer estas toalhas com laço. Aprendi num blog, me aventurei e deu certo. A Zezé já até ganhou uma de aniversário. 

Mais tesouros do baú

Mais algumas preciosidades que vimos no ateliê da Renata quando a visitamos na última quinta-feira.

Está máquina de costura era de sua tia-avó, irmã da Dadá. Está à espera de restauro.

Parte de uma camisola, um babado,  que pertenceu a uma das antepassadas da Renata. As nervuras são todas costuradas à mão.

O bordado em ponto sombra e ponto cheio.

A renda pregada à mão com ponto paris. 

Temos muito o que aprender com essas maravilhosas mulheres que nos deixaram tamanha beleza, paciência e capricho, concordam?

O Baú da Dadá

Eis aqui o Baú da Dadá, ou melhor, o cantinho de costura da Renata, dona do blog http://www.baudadada.blogspot.com/.

Na última quinta-feira, quando nos reunimos em sua casa para nossa costumeira aula do Clubinho de Patch, fomos apresentados ao seu ateliê e nos encantamos. Tivemos que ter muita força de vontade para deixá-lo, tamanha a magia que sentimos lá dentro.

O cantinho de costura fica no quintal da casa da Renata e, já de longe, as cores quentes de suas paredes nos hipnotizaram e nos convidaram à aproximação.

As plantas, o caminho de madeira, a pergolazinha já diziam que iríamos nos deliciar quando Renata abrisse as portas.

Maristela, Renata, Miramar, eu e Zezé. Não sabíamos onde concentrar nosso olhar. Tudo era lindo, tudo era organização, tudo era novidade e encantamento.

Mil caixas etiquetadas mostram onde Renata guarda seus tesouros.

O legado da Dadá, avozinha da Renata, que dá nome ao blog, inclui rendas e guipures envoltos em papel de seda, sua embalagem original.

Fitas de todas as cores enroladas em tiras de papelão dentro de latinhas coloridas.

Os tecidos colocados na porta veneziana parece um expositor de loja. Adorável!

Sobre a bancada muito bem iluminada, mais fitas, galões, sianinhas.

Não é de matar de inveja?

Muito calor na tarde gelada

Transferimos nossa reunião da quinta-feira passada para a casa da Renatinha. Fazia tempo que ela estava nos convidando para conhecer sua casa. Aproveitamos que Letícia Castilho estava dando seu curso de bonecas na sala que usamos para nossos encontros na Vila das Artes e nos bandeamos para a casa da Renata.

A tarde gelada se aqueceu com o carinho com que a Renata e sua linda Yasmin nos receberam em sua casa.

Na sala aconchegante Télcia, Miramar, Regina, Maristela e Zezé se preparam para a aula de tricô.

Miramar se propôs a nos ensinar a fazer um cachecol, já que não teríamos máquinas de costura disponíveis para todas. E quer coisa mais gostosa do que aquecer as mãos fazendo um lindo acessório para o inverno?

Télcia quis dar uma de espertinha porque disse que não sabia tricotar direito. Olhem só o tamanho do novelo de lã que ela levou para fazer o trabalho!!! Mas não teve jeito, Miramar sacou de sua sacola um novelo inteiro de lã marrom e deu pra "esperta" tricotar.

Regina e Zezé concentradas nas agulhas e lãs.

Télcia "sofrendo" para aprender os pontos. Só a paciência goiana da Miramar para dar conta do trabalho. No final, depois que aprendeu, Télcia disse que, daqui pra frente, tricô vai ser a paixão da vida dela. Hummm, sei...

Renata não apareceu nessas fotos porque, enquanto tricotávamos, terminava de preparar este delicioso lanche na cozinha - torta de presunto e queijo, bolo de maçã, chá de especiarias e capuccino. Tudo uma de-lí-cia!!!!

Mas a reportagem da reunião não termina aqui. Amanhã mostrarei o ateliê , o verdadeiro Baú da Dadá, nome do blog administrado pela Renata. Aguardem!!!!

Obrigada, querida Renatinha pela acolhida, pela simpatia, pelo carinho e amor que vocês nos ofereceu na tarde de quinta-feira. Adoramos!!!