Recuerdos

Maristela trouxe essas duas lembranças do Chile para nós vermos. Adoro ter contato artesanato de outros lugares do mundo. Fico imaginando o carinho e a emoção que as artesãs colocaram nesses trabalhos. Fico encantada com os detalhes que refletem a tradição e a alma do povo.

Um casal de bonecos, o homem com sua flauta de bambu e a mulher com dois filhinhos. Um deles está aconchegado no xale, nas costas da mamãe.

Neste pequeno panô, uma cena campestre. A figura humana é tridimensional. Alguém me contou, uma vez, que esta é uma característica do artesanato chileno.

Botões

Botões costumam ser um dos nossos vícios. Não resistimos. Às vezes nos controlamos e passamos algum tempo sem comprar tecidos, mas botões...

Para confirmar, olhem só o que a Sílvia trouxe para nós da Casa da Arte em São Paulo. Ela foi visitar a filha que mora pertinho desse lugar de tentação e... segundo suas próprias palavras, não resistiu e trouxe um saquinho de botões lindinhos para cada uma das baunilhetes.

Ficou difícil escolher entre florzinhas, xadrezinhos, com bolinhas.

Estas são florzinhas que vi na Net e tentei reproduzir em tic-tacs para as netas. No começo ficaram firmes mas depois começaram a desmanchar. Tentei vários tipos de cola, mas não funcionou. Mas valeu a ideia.

Uma aula necessária

Alguns aprendizados são vitais.

Saber colocar barrados em lençóis, toalhas de banho ou rosto e toalhas de mesa é um deles.

Ontem tivemos a felicidade de termos uma aula com a Sílvia sobre esta técnica. A Maristela levou uma toalha de lavabo, a Regina uma de rosto e eu uma de banho.

Com a objetividade e delicadeza que lhe são peculiares, a Sílvia conseguiu prodígios. Terminamos nossos trabalhos e adoramos o resultado.

Agora, é só praticar um pouquinho e estaremos craques em mais uma técnica que antes parecia um bicho-de-sete-cabeças. Obrigada, querida Sílvia

Com muita paciência e carinho Sílvia mostra a Maristela como costurar o barrado.

Regina, concentradíssima, costura seu barrado lilás.

O modelo que a Sílvia levou. Atentem para a perfeição

do bordado livre.

A toalha pronta da Regina.

Maristela não aprontou a sua apenas porque não havia

linha da cor adequada para costurar o barrado na toalha.

Na pressa, esqueci de fotografar o meu trabalho.

Fica para a próxima.

Ainda estamos com o Clubinho desfalcado. Férias...

De cara com o ziper

Nessas férias do Clubinho resolvi encarar um velho desafeto - o ZÍPER. Ele sempre me foi simpático, mas um certo pavor me envolvia toda vez que decidia encará-lo e acabava desistindo.

Passeando pelo blog da Jenny of Elefantz, li num post que ela e a filha haviam feito duas necessaires rapidamente numa noite, ou melhor, em algumas horas à noite. Resolvi enfrentar.

E adorei!!! Fiz 14 necessaires, algumas para mim e outras para o nosso bazar do final do ano.

Aqui na foto, as mais simples, num estudo em azul.

Um carinho de amiga

Quando voltou do Chile, Maristela trouxe uma lembrança para cada uma de nós.

Ela queria trazer um tecidinho chileno mas, quando visitou Pilar, ficou sabendo que no Chile não existem fábricas de tecido de algodão.

Encontrou muita lã, mas, pensando em nosso inverno não tão rigoroso, decidiu por um tecido mais leve. Ganhamos, então, estes lindos xales feitos de filó e bordados com delicadíssimas flores em tom pastel.

Tinha de todas as cores. Escolhi este branco com florzinhas rosa. É lindo!

Ontem foi o dia do amigo. Mas quero avisar a todos os que nos visitam que o dia do amigo para as baunilhetes é toda quinta-feira, quando nos encontramos para trocar ideias, ver trabalhos lindos, receber e dar apoio, incentivo, carinho e amor.

Um simples laço

Quando nos encontramos na casa da Regina , numa quinta-feira do mês de julho, ela nos presenteou com este texto. Antes, nos entregou pedaços de fita branca e pediu que fizéssemos um laço com ela. Enquanto trabalhávamos, leu o texto para nós.

Hoje, o pequeno e simples laço de fita branca enfeita nossos aventais de trabalho para não esquecermos dessas palavras tão bonitas e verdadeiras.

O Laço e o Abraço

Você já reparou como é curioso um laço?

Uma fita dando voltas. Se enrosca, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço.

É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braços.

É assim que é o laço: um laço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer lugar que se precise enfeitar.

E quando a gente puxa uma ponta, o que é que acontece?Vai escorregando devagarinho, desmancha, desfaz-se o laço. Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido. E, na fita, que curioso, não faltou nenhum pedaço.

Ah!Então é assim o amor, a amizade... Tudo que é sentimento?Como um pedaço de fita? Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livres as duas bandas do laço.

Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade. E quando alguém briga, então se diz “romperam-se os laços”.

E saem as duas partes, iguais aos pedaços de fita,sem perder nenhum pedaço.

Então o amor é isso!...Não prende, não escraviza, não aperta,não sufoca.

Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!

(Autor desconhecido)

Uma leitura com charme

Capa de livro para uma leitora voraz.

Aplicação inspirada na Art to Heart

Tomara que ela ainda não tenha lido o último do Luiz Alfredo Garcia Roza.

Saudade

Hoje, Adão Baldo trocou seu paraíso na Terra pelo Paraíso no Céu.

Volta às aulas, pero no mucho

Ontem, quinta-feira, foi nosso dia oficial de volta às aulas. Mas só conseguimos reunir três baunilhetes - Regina, Maristela e eu. As outras ainda estão viajando ou cuidando de problemas que as afastaram da reunião. Mas, mesmo assim, nossa reunião foi prazerosa.

Já havíamos decidido que este primeiro dia seria só para conversas. E assim foi. A Maristela contou mais detalhes de sua viagem ao Chile, falou sobre a neve que a deixou claustrofóbica e nos fez sentir um arrepio de frio. Mais frio.

Também havíamos combinado que nessa reunião mostraríamos os que havíamos feito nas férias. E este vai ser um assunto para outro post.

Por último, mostramos o resultado do nosso desafio para o mês de julho - o que conseguiríamos fazer com um ou mais panos de prato. Adoramos o resultado.

Comemos bolo de fubá da Maristela, pipoca de canjica e cajuzinho da Regina e tomamos quentão que eu levei numa garrafa térmica.

Conversamos sobre o nosso bazar de Natal que será em novembro.

Batemos palmas para uns projetos lindos que a Patrícia nos mostrou, umas arvorezinhas encantadoras. Não fotografei para não estragar a surpresa que a Patrícia vai postar no blog da Vila.

E, para finalizar, em homenagem à Télcia, no momento cultural, li um texto lindo do Ruben Alves publicado numa Bons Fluidos, chamado O BATIZADO.

Esperando reunir mais companheiras no próximo encontro, nos despedimos da Vila ao entardecer de um dia frio e chuvoso, mas com o coração aquecido pela conversa e pelo quentão.

Este foi o trabalho que a Regina fez com os panos de prato (dois dela e dois da Sílvia). O cobre-bolo já cumprindo sua tarefa de proteger o bolo da Maristela.

Aqui o conjunto completo: puxa-saco, cobre-bolo, cobre-galão de água e porta-pão. Ficou tudo lindo, não?

Maristela fez uma bolsa em crazy sobre pano de prato em tecido liso. Ficou muito linda e delicada.

Minha tarefa fotografei em casa. Capa de caderno de receitas. Nesse caderno pretendo guardar receitas de amigas, escritas por elas mesmas.

Como sobrou tecido, fiz outra capa combinando com pegador de panela. A colcha, no fundo, só pra servir de cenário.

Uma baunilhete no Chile

Quando Maristela anunciou que iria ao Chile nas férias, fiz algumas pesquisas na Net para saber o que ela poderia encontrar em Santiago sobre nosso hobby. Descobrimos que há uma quilteira, muito famosa internacionalmente, fazendo suas artes por lá - Pilar Donoso.

E não é que a Maristela conseguiu encontrá-la em sua linda loja?

Maristela adorou conhecer a Pilar. Muito simpática e amável, recebeu nossa baunilhete com muito calor e atenção. Nas fotos, Maristela e Pilar na loja em Santiago.

Quem quiser saber mais dessa maravilhosa e lutadora quilteira, visite os sites

www.thequiltshopchile.blogspot.com

www.thequiltshop.cl

www.planetpatchwork.com

Olha que danada a Maristela! Levou as baunilhetes na camiseta para visitar o Chile.

Loja linda com tecidos também do Brasil, Fernando Maluy.

Trocando ideias com Pilar

Um selinho, uma honra

Recebemos este selinho da Regina Coeli do blog Faz de Conta...

Regina é uma querida amiga que fizemos na Net. Dizer que nosso blog aquece seu coração é uma honraria das maiores.

É sempre uma delícia visitar o blog da Regina, ler as palavras repletas de poesia que ela escreve, visitar seu jardim, conhecer seus trabalhos, sentir a emoção que seus quadros transmitem.

Você é que aquece nossa alma, nosso coração e nossa mente com tudo isso que você nos dá todos os dias.

Obrigada, maravilhosa amiga.

Nossa baunilhete internacional

Vista de Santiago com a Cordilheira dos Andes ao fundo.

Hoje estamos mais felizes, pois a nossa companheira e amiga Maristela chegou de sua viagem de férias. Ela visitou Santiago, no Chile. Por e-mail nos contou que está cheia de novidades para compartilhar conosco.

Seja bem-vinda, querida amiga. Estamos com saudade.

Para uma amiga querida

Uma amiga de longa data, muito querida, fez aniversário. Embora estejamos distantes fisicamente, nos falamos sempre por telefone. Devo muito a esta amiga. Foi ela que me incentivou a trabalhar com tecidos e me fez acreditar que eu era capaz. Foi ela que me deu apoio, carinho e suporte emocional em muitos momentos difíceis. Além de tudo, é uma artista maravilhosa, embora ela tenha uma certa restrição a esta palavra, "artista". Seus trabalhos em patch são perfeitos. Sua aplicação com a virada da agulha arrancou elogios em mestras dessa técnica no Brasil.

Para celebrar a data, mandei a ela algumas lembrancinhas - uma cesta para colocar seus cremes e shampoos, uma trena para que ela não perca mais sua fita métrica e uma necessaire com matrioskas, sua paixão.

Um trabalho perfeito

Detalhes do trabalho

Nossa companheira de Clubinho, Sílvia, sempre nos surpreende e encanta com seus bordados. Em algumas de suas aulas já tentou nos ensinar a desvendar os mistérios dos pontos perfeitos, mas...

Até nos esforçamos, picamos os dedos, mordemos os lábios e a língua e no final recebemos os elogios da professora, mas sabemos que, para chegarmos a um milésimo do que ela borda, deveremos percorrer centenas de milhares de km. Mas ela não desiste e está sempre nos incentivando.

Um dos últimos trabamos que nos mostrou foi este jogo de toalhas para bebê que fez sob encomenda. As fotos não mostram claramente como ficaram lindos dos bordados, circundados por um frufru de rendinhas. Mas dá pra se ter uma ideia do que ela é capaz.

Esta é a toalha de banho. Acompanha a toalha de rosto e o piso. Até o piso é bordado. Coisa mais linda!

Biblioteca especializada

Nas minhas idas a Campinas, uma visita à Livraria Cultura é obrigatória. E, para não me perder diante de tantas belezas, sempre levo uma lista, previamente preparada, de livros ou cds que quero adquirir.

Nessa minha visita em junho, fui direto para a estante de arte, procurar livros sobre patchwork. Não pude resistir a este livro sobre Tildas, embora estivesse escrito em alemão. O apelo das fotos foi mais alto e, num impulso, comprei. Agora, em casa, mais calmamente, vou ver como posso fazer para usufruir do meu livro mais completamente. Talvez faça um projeto de Tildas no próximo curso da Letícia Castilho para "entender" melhor o alemão.

Quem resiste?

Logo na entrada, na bancadinha dedicada às crianças, estavam pilhas desse maravilhoso livro. É dirigido a projetos que podem ser feitos por crianças, o que não deixa de ser uma ótima opção para os momentos de tédio nas férias. Adorei o livro, com seus projetos coloridos e de fácil execução. E lá se foi ele para a minha sacola.

Voltei para casa feliz da vida com minha biblioteca especializada.

A mestra das bonecas

Todo mês ela despenca de São Paulo para Marília, trazendo malas e malões repletos de bonecas e novidades. Com seu jeitinho tranquilo e doce, aporta na Vila das Artes, abre as malas e um perfume de novidades e renovação invade a sala de costura.

Esperamos a Le, como é carinhosamente chamada pelas alunas, ansiosamente todos os meses. Sabemos que, de sua bagagem - ela é do tipo mignon, não sei como consegue carregar aquilo tudo - sairão tecidos, botões, moldes, kits, bonecas prontas para serem ensinadas. E não é qualquer boneca. Tudo o que a Le faz e ensina é de extremo bom gosto. Tudo combina, tudo surpreende. Seja um cabelinho, seja uma golinha de crochê, seja um minúsculo ramalhete de tulipas ou uma pinturinha no rosto, suas bonecas são o que há de mais lindo e mais bem feito que vocês podem imaginar.

Diante de tanta perfeição, às vezes, nos perguntamos, ao começarmos um curso: será que consigo fazer? Não tenham dúvida. Todo mundo consegue fazer, graças à maneira delicada e gentil com que a Letícia incentiva todas a trabalhar.

No início de agosto a Le volta a Marília. Será que você não quer ir até a Vila das Artes conferir o meu entusiasmo?

Letícia dá o toque final no rosto de uma boneca que uma aluna vai presentear uma amiga.

As novidades que a Letícia trouxe para o curso desse mês de julho.

À esquerda a boneca da Letícia que serve de inspiração para a Duda fazer a sua.

A gorduchinha simpática da Télcia esperando cabelo, pintura no rosto e a flor para abraçar.

Laços, lembranças e amigas

Para que o recesso do mês das férias não fosse muito doloroso, as baunilhetes combinaram de fazer encontros extra-oficiais. O primeiro foi no apartamento da Regina. Nem todo mundo pode ir, mas as que foram passaram momentos agradáveis e emocionantes com a anfitriã.

Regina, sempre alto-astral, nos levou a conhecer todo o apartamento, com uma parada mais prolongada no seu cantinho Costurinha. Ficamos de boca aberta com a organização do lugar onde a Regina produz seus trabalhos. Tudo muito arrumado e lindo. Ficamos felizes ao ver vários projetos que a Regina fez no Clubinho enfeitando seu ateliê.

De uma das janelas do apartamento a Regina vislumbra, lá embaixo, lugares onde passou a infância, o que traz lindas e doces recordações. Regina compartilhou conosco um pouco de sua história, com um tom saudoso mas feliz na voz. Depois nos levou a conhecer sua história mais recente, através de fotos de filhos, neto e lembranças de seu amado e inesquecível Tavinho.

Baunilhete que se preza está sempre trabalhando. Télcia deu andamento às lembrancinhas que está fazendo para o casamento de uma amiga porque o prazo está se esgotando. Mas nem por isso parou de falar e lembrou, até, um "mico" linguístico que pagou recentemente. Motivo para boas risadas entre todas nós.

Regina nos emocionou várias vezes durante o encontro. Uma delas foi quando entregou a cada uma um pedacinho de fita branca e pediu que construíssemos um laço, enquanto lia um texto sobre os vários significados da palavra. Disse, no final da leitura, que aqueles seriam o símbolo da amizade que nos une e pediu que os costurássemos em nossos aventais de trabalho. E que, principalmente, ela esperava que eles nunca se desmanchassem ou se transformassem em nó, porque, assim, deixariam de ser laços.

Antes que chegássemos às lágrimas, tratamos de nos levantar do sofá e fomos para a mesa, saborear tudo o que a Regina havia preparado para nós. Tudo estava perfeito, desde a linda toalha vermelha de fibra de coco, passando pelos capuccino, rosquinhas e pãezinhos, até a famosa pipoca feita a partir de milho de canjica e que, no passado, foi a garota-propaganda de nossa cidade.

Obrigadas, Re, pela tarde maravilhosa que você nos proporcionou. Você é uma pessoa muito queridinha por todas nós.

Um carinho de baunilhete

Uma das coisas que mais admiro nas baunilhetes é o carinho que umas têm com as outras. Isso fica demonstrado nas reuniões ou fora delas. São os ooooohhhhhssss de admiração diante dos trabalhos terminados, são as lembrancinhas que trazem depois de uma viagem, são os presentinhos que sorteiam nos encontros, são os telefonemas de apoio que recebemos quando nós ou alguém da família está doente, são as palavras de conforto diante de um dissabor inesperado...

A Regina nos encantou quando, em nossa última reunião na Vila, antes do recesso, trouxe para cada uma, um conjunto de lixas de unha decoradas. Mas, o carinho extra veio através do bilhetinho acompanhando as lixinhas: "Perninhas para cima e lixem as unhas. Descansem bem e preparem-se para agosto: O RETORNO!"

Quem não se sente valorizada, acarinhada, protegida com uma amiga dessas? Hein?Hein? Hein?