Sorrir é preciso

Apesar de muito fragilizada pelo falecimento recente de sua mãe, Sílvia nos recebeu  em sua casa com o carinho e a elegância da grande dama que ela é.

Na segunda-feira, dia de seu aniversário, não quisemos deixá-la sozinha. Levamos um bolo, refri, presentes e nossos cumprimentos. Foi bom. 

Fizemos uma fila de cumprimentos e presentes sentadas à volta da mesa, e uma a uma se levantou, abraçou e entregou sua lembrança.

Zezé levou um conjunto de caixas lindíssimas para Sílvia colocar no ateliê novinho em folha.

Télcia, segundo Sílvia, pressentiu que ela adoraria ganhar uma das famosas bolsas acomoda-tudo que Télcia representa. Ficou muito feliz.

Miramar levou um pijama de malha perfeito para o verão que se aproxima.

Como dizem minhas amigas baunilhetes, meu presente tem sempre legenda. Dessa vez levei para Sílvia dois tecidinhos, duas fitas métricas (ela vive cortando as dela) e um diário de tecidos, onde ela pode registrar o tecido, a marca,  onde  e quando  o comprou. 

  

Uma delicadeza de quadrinho com o Espírito Santo de madeira patinado foi o presente da Gabi.

Maristela, sempre atenta à elegância da amiga, levou uma belíssima carteira prata.

Regina caprichou no bordado da  linda toalha de lavabo para a aniversariante e comadre.

No final,  Sílvia apagou a velinha ao som de um parabéns a você apenas sussurrado porque meu neto Pedro dormia no carrinho ao nosso lado.

Parabéns à nossa querida baunilhete, muita paz e coragem para enfrentar a vida que, sabemos, ela saberá fazer bela.