sexta-feira, 17 de outubro de 2014

O ateliezinho da Marambaia

Na casa para onde me mudei no mês passado, carinhosamente apelidada de Marambaia pelas filhas, tinha um quartinho com um banheirinho ao lado que fiquei cobiçando logo que a conheci.
Decidi que ali seria meu cantinho de costuras custasse o que custasse. E assim foi feito.
Porque as costurices são espaçosas, os paninho se multiplicam inexplicavelmente, os acessórios brotam do nada...
Então, agora,  quase dois meses passados, encontro-me confortavelmente instalada no ateliezinho. Falta muita coisa, ainda, inclusive um forro, mas pra mim está bom demais!

Logo na entrada um quadrinho bordado por uma das filhas.

Até o chaveiro na portinha, gasta pelos anos de construção e uso, é charmoso. De vidro, foi feito pela minha inesquecível amiga Vanessa Dip que, lá do céu abençoa essa porta que se abre para um cantinho que ela, certamente, iria amar. Saudades eternas, linda amiga!

Minhas réguas devidamente penduradas para não entortarem. À esquerda, obra de arte feita pela neta mais velha há oito anos atrás.

Cantinho da literatura especializada, bloquinhos que amo, alfineteiro que ganhei da talentosíssima Lia Ágio.

Cantinho das plaquinhas. Um tributo à amizade na plaquinha, presente da querida amiga, companheira de clubinho, Maristela.

Panozinho feito com bolsos de calças jeans. Porta-tudo. Estava guardado por não ter onde pendurar no antigo ateliê. Agora, no espaço novo, com mil paredes nuas, cumpre seu propósito.

Cantinho das latinhas e tesouras. Amo!

Cantinho de mais latinhas e alfineteiros. Flores para alegrar, ainda mais, o ambiente.

Cantinho da Gabi, baunilhete querida e perfeita artesã de mini bonequinhas. Cabideiro by Vanessa Dip.

Mais alfineteiros e lembranças das amigas.

Armário dos paninhos fechado. Para não ficar árido e sem graça, um coração da Lia Ágio, grande do tamanho do talento e da generosidade da querida dona de O Tacho da Pepa.

Armário aberto. Com espaço suficiente para mais paninhos. Afinas de contas, eles nunca são suficientes...

Mais um armários para cola, moldes, fitas, cordões e tudo o mais indispensável para a realização dos trabalhos.

Minha mesa de corte, aproveitando uma bancada de alvenaria que veio junto com o quartinho. Perfeito!

E, finalmente, minha inseparável Vigorelli! Quarenta e quatro anos de serviços prestados. Já um tanto alquebrada, pecinhas faltando, mas sempre valente e chegando junto. Te amo, querida!

Seja bem-vindo, quem quiser, quem vier!!! Aqui sou muito feliz!!!


3 comentários:

  1. Oi Eneida, é a Vi, fiquei feliz em conhecer seu atelie, com certeza muita coisa linda vai ser produzida nesse lugar.
    Essas maquinas antigas tem lugar especial no coração.
    Muitos beijos,Vi

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  2. Eneida querida, o onde, como, tamanho, se assim ou assado não importa. O importante e essencial é sem dúvida a felicidade. Se você está feliz, estou feliz por vc. Seu talento vai onde vc for, é seu e ninguém tasca. Felicidade em seu novo cantinho. Bjs mil,

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  3. Ah Eneida! isso é um pedaçinho do céu amiga!!!

    A maquina de costura me lembrou minha avó!! que saudades!

    Beijos
    Pri

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